quinta-feira, 16 de dezembro de 2010

A porta

A porta

A solidão é minha maior aliada
E a música que a compõe é compassada pelo sopro do vento...
A luz que me resta vem de uma fresta de porta entreaberta
Iluminando o que é real... confundindo sonhos com loucuras...
Agora só não pense que sou um estranho
Não nasci para amar ou ser amado
Nasci para ser um fantasma com coração de pedra
O meu mundo vive em um eterno Novembro
Banhado por uma fina chuva e sacudida por trovões
Formando apenas...
Um arco íris monocromático de desejos