domingo, 18 de novembro de 2012

Come Back

Come Back

Um ponto sem retorno... é tudo que consigo pensar.
Atitudes lançadas ao vento
E palavras que lhe dilaceraram a alma

Porque tal monstro ainda reside em mim?
Porque tudo que toco... machuca, morre ou simplesmente vai embora?

Por favor... aonde você esteja...
Por favor volte e tenha comigo uma ultima dança
Vamos rodar e olhar as estrelas...
Me aqueça em teus braços e me chame mais uma vez de meu amor
Deixe-me ser seu por mais uma noite...
Apenas volte e me diga... se você não tivesse partido agora
Eu não teria perdido você de nem uma outra maneira...

Agora fecho meus olhos... para poder imaginar nossa ultima valsa
Por favor volte...
Esta tudo bem...
Esta tudo bem...
Eu sinto sua falta.


domingo, 21 de outubro de 2012

Love Must Be Forgotten


Love Must be Forgotten

The Unforgiven


Há sempre um sentimento maligno em nossos cérebros...
Seja em um sorriso confortante ou em sua falsa modéstia
Eu sei o que passa em sua mente maligna

Deixemos sua hipocrisia de lado e vamos falar de... você

Digamos, vamos esquecer de quem vos fala e de quem será o motivo e 
nos concentremos em você

Porque tem que ser do seu jeito?

Porque o motivo de tamanha amargura?
Porque nunca cair?

Vocês a rotularam 

agora, eu rotulo vocês

Escória podre da humanidade

Esconde em teu sorriso toda a insolência do desgosto
Não és Ser suficiente em falar em sua cara que esta não lhe agrada?
Pelo que vejo, sente prazer em ser assim....Hipócrita!
E logo tu, oh progenitora...
Tu tinhas que cuidar e amar e preservar a felicidade
Mas não aqui... não desse jeito... mas do seu jeito.

Espero que um dia possa repousar tua cabeça no travesseiro
E por um segundo perdoar a si por tudo o que fez e deixou de fazer

Por tudo.... peço a sua benção para não ser mais você

e que todo o amor... seja esquecido.



quarta-feira, 27 de junho de 2012

Verde Escuro

Só fechando os olhos para ter você ao meu lado...
por mais que tente preencher o vazio que você deixou,
penso o que você diria em tamanha estupidez.
 Era tudo tão belo... aquilo, sabe? Como se chama mesmo?
Você e eu?
Talvez...
Estava me recordando daquela vez que corríamos pela sombra e la no fundo havia girassóis.
E nós nos encarávamos com aquele olhar de ganância de querermos tudo um do outro e de todos que estavam em nossa volta... nada era um obstáculo para gente... muito menos eu e você...
Corríamos simplesmente para no final conseguirmos voar
Sempre com um sorriso em nosso rosto... 
O girassol guiava nossos corpos
Mas quem guiava nossa alma?
Tudo o que fazemos um dia volta para nos atormentar
E eu vou esperar esse dia contando os minutos... Porque só assim poderei ter você mais uma vez... Não como Nós... mas como sempre quis... Eu.

terça-feira, 12 de junho de 2012

Don Juan Triumphant

A muito tempo tento escrever essa ópera... mas só agora é que as palavras conseguiram fluir do coração diretamente à pena.

 1° Ato - O Ser

Tudo começa com a história de um homem que amava a escuridão. Lá e somente lá Ele encontrava forças para poder seguir em frente sem olhar para tras.... tentando esquecer tudo o que um dia sonhara e tudo aquilo que aos poucos o matou. De tanto ver o que o mundo fazia com Ele, seus sonhos foram transformados em angústias e seu amor em gargalhadas lúdicas de quem apreciava a morte. O seu andar mórbido e suas idéias grandiosas e astutas ludibriavam todos e tudo o que tocava... e seus olhos, aqueles enormes buracos negros encravados em teu rosto, rasgavam ignorância e solidão matando aos poucos tudo que entrava em seu caminho. Por onde passava tal Ser alimentava a terra com lágrimas e o vento árido compassava teus passos como a Nona Sinfonia de Beethoven... tudo que o encostava morria... tudo que o beijava sofria... tudo que ardia congelava com apenas um afago de seu sombrio coração... Era seu fim?

 2º Ato - 29/10/11- Prelúdio

 Faltava apenas 1 mês para novembro... o mês que o Ser mais adorava porque, aqueles dias chuvosos e a estação sem flores o fazia lembrar de sua situação e o deixava mais confortável... uma vez que compartilhava sua angústia com todos os demais mortais. Faltava apenas dois dias para 31 de outubro... o temido dia em que o Ser veio ao mundo devorar corações, ou melhor, em busca de um... e era no dia 31 que o mal o temia pois... era no dia das bruxas que se tornava um só ser... cadáver, angustia, ódio. Porem, algo veio acontecer dia 29 de outubro que mudou sua vida para sempre... seria possível um corvo se transformar em uma fénix?

 3º Ato -  Redenção

 Dia 29
Foi o dia em que o Ser provou pela primeira vez a vida... onde pode sentir e ser sentido... ser aquecido e aquecer... ser pela primeira vez amor. Tudo foi possível graças a uma flor de jasmim... que brotou em uma terra árida banhada por lágrimas... A flor perfumou e coloriu sua terra e trouxe com ela a primeira borboleta, o que seria o primeiro sinal de vida onde não havia nem luz. Com uma flor, veio um jardim... com um jardim uma borboleta... com o tempo um coração... e então do corvo nasce a Fenix.
Era 28 de novembro, e aquele mês já não completava o Ser... Foi então nesse dia que a Fera jurou a Flor que não iria perder um único sorriso... um único beijo... que a manteria perto e a abraçaria forte para poder sentir seus corações em sincronia... e jurou... que ficariam nesse momento pelo o resto de suas vidas... Era um final feliz como os de contos de fada... onde um ser que era nada passou a ser tudo... graças a um beijo de uma flor de jasmim.

Fim.

Os dias se descrevem em: 

Flor de Jasmim 

Fazia frio... A chuva compassava o ritmo das águas... 
Nossos sorrisos deflagrados se confundiam 
Com o desejo de sermos um único ser... 
Trovejava... Fechávamos os olhos para sermos os únicos... 
Como uma valsa, compúnhamos a nossa dança dos corpos 
Pela batida desordenada de nossos corações... 
O Ato... Quando não aguentara mais tamanha angústia...
Perde-se no beijo de uma Flor de Jasmim 
Todos teus sonhos e desejos suprimidos... 
Estava feito... 
Os Corpos já não tremiam mais de frio.. 
Já não havia sorrisos através da dor 
Tudo que ali restara confundi-se com amor... 
A felicidade... 
A Tamanha complexidade de se Tornar um Ser efêmero... 
E que em apenas uma noite 
Foi descrita em um doce beijo... De Flor de Jasmim.

terça-feira, 3 de abril de 2012

Milissegundo

Não há mais conforto apenas angústia
E toda escuridão vem a tona com um ato

Um flash, um sorriso e tudo volta a ser confuso
Teu reflexo na janela perdendo-se em lágrimas ou em chuva
E há apenas aquela visão em tua mente
Gargalhadas sem entender...

Tudo era tão fácil, tão feliz... até que ponto poderia ser verdade
Talvez, naquele milissegundo tudo que falei não passava de palavras...
Eu te dei tudo o que tenho... e naquele segundo pareceu tudo mentira

A primeira reação é fugir... desaparecer no escuro como sempre fiz
e sempre odiei...

Lembrar das nossas gargalhadas, dos nossos sorrisos
Da nossa promessa... e sorrir através da dor
de lhe perder por um milissegundo...
É tudo o que me resta agora.

domingo, 29 de janeiro de 2012

Lars von Trier

Lars von Trier

Quando tudo é feito para não durar
Teu sorriso falso tenta seguir
Rasgando sua cara de nojo perante tanto horror

Suas falsas lágrimas lavam uma alma cheia de pecado
Sua mente impura e sem cor
Tenta te ludibriar do que é melhor
Presente ou passado?

Vá em frente. Pule
Diz a voz mórbida em sua cabeça
E mais um sorriso falso se monta...
Mais uma rachadura em sua máscara de porcelana estala

Eis que surge teus olhos...
Tua maior fonte de conquista...
Apenas dois grandes buracos em tua face
Poços sem fim de discórdia e maldade

Seu Ser por fim só quer queimar...
Sentir seu coração na boca
E poder pulsar o sangue amaldiçoado
Na lâmina afiada que lhe espera

Então será teu fim
E o Caos poderá reinar.

domingo, 8 de janeiro de 2012

The Great Pretender

The Great Pretender

E o velho filme passa em minha cabeça
Mais que uma reprise, um filme de terror obscuro
O filme de toda sua vida

Todos os seus medos...
Desejos...
Amor...

Todo aquele medo de que tudo volte a ser
Como era antes de conhecer aquela flor em meu jardim

Toda a angustia de saber o que esta errado
Onde devemos seguir
Quando devemos abandonar os pensamentos de certo e errado
Para viver nossos sonhos como um só

Quando não se conhece o fim...
O medo de partir é certo
Pular ou não pular?
Você ainda me amará amanhã de manhã?

Até quando poderei fingir que você estará por perto?
Até quando poderei adiar o inevitável...

Deus, até quando... terei que dançar a valsa do corvo
E beijar a morte a cada suspiro de amor?

Hoje, perde-se uma pétala de rosa.