Ja não tenho medo da noite Ja não tenho medo de sonhar Lavo minhas mãos perante Meus pequenos pecados De um orgão que esteve putrefato Mas hoje, e somente hoje Percebo que meu coração Nunca pertenceu a Ela Sempre fui um sonho A caminho da morte Sempre fui o vento para o Condor Eu inventei essa loucura E hoje decreto Seu fim E para uma morte sem Esperança Brota uma nova flor em algum jardim Para que possa nascer um novo Amor