sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Fantasma com coração de Pedra

Ja não tenho medo da noite
Ja não tenho medo de sonhar
Lavo minhas mãos perante
Meus pequenos pecados
De um orgão que esteve putrefato
Mas hoje, e somente hoje
Percebo que meu coração
Nunca pertenceu a Ela
Sempre fui um sonho
A caminho da morte
Sempre fui o vento para o Condor
Eu inventei essa loucura
E hoje decreto
Seu fim
E para uma morte sem Esperança
Brota uma nova flor em algum jardim
Para que possa nascer um novo
Amor

Um comentário: