quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

I'll see you on the Dark Side of the Moon

A chuva que bate em minha janela de madrugada acaba de me contar uma história.Pode ser delírio meu... mas tal ato esta me assombrando a cada minuto dilacerado pelo tempo.

Era apenas mais um domingo chuvoso de um novembro qualquer.
O ressoar dos sinos da igreja sacodem os defuntos dentro do caixão.É a hora do Perdão.
Diante Deus, o Pagão e o Santo entram em conflito pela ultima vaga no céu. O Santo mostra sua vida diante as águas do Éden, enquanto o Pagão apenas observa a tão brilhante vida de "santo".
Na hora do Pagão mostrar ao Barqueiro seu argumento pela vaga no céu, ele apenas retira de seu bolso um lenço e um papel.
O Santo e o Barqueiro observam a cena...
Indagado por tal cena, o Santo pergunta ao Pagão
- Mas o que é isso? Porque achas que consiguirá a vaga com um trapo e um papel amassado?
O Pagão responde:
- Mais vale um trapo velho que consegui de minha amada em uma vida curta do que a eternidade sem poder ganhar tal presente...
- E o papel... é para você Santo... é para você entregar a Deus
O Pagão olhou para o Barqueiro e para o Santo, deu as costas e discretamente sorrio enquanto uma lágrima escorria em seu rosto e então foi rumo a porta do inferno.
Apos o ato, seguindo viagem ao paraíso, o Santo não se conteve e abrio o bilhete que dizia:
-"Obrigado Deus por eu ter conhecido o pecado do amor, por eu ter morrido e ter nascido das cinzas da dor. Obrigado por eu ter morrido junto ao meu amor e obrigado por deixar que eu fique com ela por toda a eternidade. Obrigado Senhor"

sexta-feira, 4 de fevereiro de 2011

O tentar de memórias

O seguir em frente nunca pareceu tão longo... 
O tempo distorce as palavras... 
Mas não apaga as memórias de que tudo um dia fora perfeito... 

O desejo de viver o passado se torna presente 
E como um passe de mágica 
Fecham-se os olhos... e então 

A máquina do tempo - a memória - 
Nos leva a um lugar que nunca poderemos desfrutar novamente.  
Será lembrado nossa máxima, porém...ponto de partida para nosso fracasso