sexta-feira, 18 de dezembro de 2009

Diplomacia

Estrelas cadentes
Caem sobre o peso
De mil almas

A Lua ilumina a noite
Com os olhares dos 4
Cavaleiros da Morte

Não esqueceis da moeda para o barqueiro
Pois a Humanidade
É o banquete dos Deuses
E a fé a sobremesa dos Corvos

Fantasma com coração de Pedra

Ja não tenho medo da noite
Ja não tenho medo de sonhar
Lavo minhas mãos perante
Meus pequenos pecados
De um orgão que esteve putrefato
Mas hoje, e somente hoje
Percebo que meu coração
Nunca pertenceu a Ela
Sempre fui um sonho
A caminho da morte
Sempre fui o vento para o Condor
Eu inventei essa loucura
E hoje decreto
Seu fim
E para uma morte sem Esperança
Brota uma nova flor em algum jardim
Para que possa nascer um novo
Amor

sexta-feira, 13 de novembro de 2009

O Corvo

O Corvo

"Eu acredito que existe um lugar onde as almas aflitas vagam sob o peso da própria tristeza...

Esperando a hora de corrigir o que esta errado...
Só então podem reencontrar aqueles que amam...

As vezes um Corvo indica o caminho...
Porque as vezes...
O amor é mais forte do que a morte."

Dona morte- sexta feira 13

Dona morte

Vestida pela ultima fita de vida
A mulher teme rebulir-se em desejo
Pelo mais angustiante de seus anseios
O amor

E com o brilho de uma esplêndida rutilância
Tal mulher fadada a uma morte sem esperança
Vive por suas ultimas
Quimeras

Desfeitada pela vida
Mas negaceante
Pretende fenecer
Em meio as flores

Consciência

Consciência

Em uma noite fria
Seu corpo banhava-se com seus sonhos e esquecia...
Que somente um anjo lindo
Poderia morrer
Sorrindo
Meu leito, lindo, amo-te... Contudo
E somente em minha solidão
Posso contar o que me afaga
A raiva de ser apenas mais um que te repugna
Com a mesma boca que vós beija
Descobre-se a consciência.

quinta-feira, 22 de outubro de 2009

O Coração

A solidão está
A porta de meu órgão putrefato
O meu ser vai ao encontro
De quem vos chama – A corda

E enforcando-se na sua rutilância
Foi assassinado
Pelo ardor de sua própria ignorância

Eis agora um novo filho
De uma morte sem esperança
Que com olhos de repugnância
Esconde a epigénese de que um dia
Teve infância
E em morte
Com um grito de discrepância
Resume toda a fragilidade
Em tal exuberância
O pulsar de um ultimo amante

Liberdade

Melhor do que voar é ser o próprio vento!
E poder desfrutar em suas brisas o lírico voo de um Condor
Liberdade!
Liberdade!

sexta-feira, 16 de outubro de 2009

A campainha

E vem a imagem de uma mulher
Com os olhos fixos de quem chamava a morte
A sincronia de cores já não faz o mesmo sentido

E la vem o vento árido
é o beijo da morte

É a campainha da vida
O grito!
Os cortes

A alma já não mais aguenta
Quero açoite! Quero chicotes!

E com o graçar do verme de quem vos come
Desejo-lhe a Morte.

quinta-feira, 15 de outubro de 2009

Borboletas no estômago

O prazer imensurável de sentir
O beijo árido do vento
Borboletas no estômago
Minha alma se enche de alegria
Pois agora sei que em ti
As flores brotaram
Banhadas com o sangue dos poetas
De que um dia amaram
As sementes do amor
E vosso acúleo que um dia vos feria
Ama-te o Corvo
Que leva tua alma á eternidade
Borboletas no estômago....