quinta-feira, 27 de maio de 2010

Os Os verdadeiros olhos de ressaca_ Desabafo do escritor

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Os verdadeiros olhos de ressaca_ Desabafo do escritor


Caro leitor, não estou aqui para você
Se não gosta de amor
Largue isso e deixe de me conhecer.

Ela

Os olhos de Capitu demonstrava sua frieza
Olhos de ressaca
Olhos de impureza

Sua mente enigmática
Seu olhar arrebatador
No seu corpo encontrei o pecado
Em Capitu encontrei a dor

Pecado infernal, o amor me sucumbiu
Criou um demônio
Um ciúmes doentio

Chama do inferno
Chama ardente de amor
E Escobar?
Que queime nas brasas com fervor.

Redenção


Capitu, Oh Capitu!
Eu não espero mais nada
(Eu não quero mais nada)
Porque sei que foi você
(Porque sei que era você)
Como em um princípio
Como em um eterno

Se hoje culpo algo
Culpo a chuva
Por ter encoberto meu céu
Transformado minha terra em escuridão
Apagado meu sol

Mas logo prometo voltar para casa
Seremos um só corpo
Nas Luzes
Nas estrelas de prata
Meu coração se torna um livro aberto
Para todo mundo ler

Me liberte
Me leve para a eternidade
Diga que tudo que sonhei
Não foi mera ilusão
Sorrindo através da dor
Nada me restou

Por isso entenda meu caro leitor
Éramos duas crianças apaixonadas
Segurando nossos sonhos em nossas mãos

Do velho Bentinho
Nada sobrou
Muito foi dito
Nada foi feito

Minha vida acabou...
Com Capitu morreu o meu amor
Na escuridão
No aperto do caixão
Sinto os vermes comerem sua carne

Adeus Capitu
Olá Solidão

Aqui a luz lúgubre
É acessa com lágrimas de remorso
De quem um dia foi Bentinho
E hoje é Dom Casmurro

quinta-feira, 6 de maio de 2010

A Seca

A certeza de que nunca consigurei um amor
Esta mais forte a cada dia...
Até mesmo o inferno que havia dentro de mim
Congelou...
Em meu estômago onde um dia habitara borboletas...
hoje adormecem botões de rosas apodrecidas

O frio já não congela meu rosto...
O paladar se foi com o ultimo beijo apaixonado...

Hoje descobri que sou corpo
Uma mera máquina
Sem ideal, apenas... movido a uma fita de esperança
De que um dia possa dar aos meus pais e amigos tamanha felicidade e ,porque não, amor que me proporcionam

Meio distoante mas com sentido
O que vale toda felicidade do mundo se esta sozinho?
ao final todos acabam em um caixão
Todos sucumbirão a putrefação
Eis a hora da igualdade da constituição
Pobres, ricos e sem coração
com um Destino comum
A vala da morte.