quinta-feira, 6 de maio de 2010

A Seca

A certeza de que nunca consigurei um amor
Esta mais forte a cada dia...
Até mesmo o inferno que havia dentro de mim
Congelou...
Em meu estômago onde um dia habitara borboletas...
hoje adormecem botões de rosas apodrecidas

O frio já não congela meu rosto...
O paladar se foi com o ultimo beijo apaixonado...

Hoje descobri que sou corpo
Uma mera máquina
Sem ideal, apenas... movido a uma fita de esperança
De que um dia possa dar aos meus pais e amigos tamanha felicidade e ,porque não, amor que me proporcionam

Meio distoante mas com sentido
O que vale toda felicidade do mundo se esta sozinho?
ao final todos acabam em um caixão
Todos sucumbirão a putrefação
Eis a hora da igualdade da constituição
Pobres, ricos e sem coração
com um Destino comum
A vala da morte.

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