segunda-feira, 29 de setembro de 2025

Passageiro


Dedico este poema aos meus avós de outros pais
Que me adotaram e me amaram
Como se eu fosse fruto de vossa carne.

Para vô Oswaldo e vó Neyde.


Passageiro

A vida seguindo o curso natural 
Não torna a dor da partida menos excruciante.

A saudade abraça a lembrança 
E o afago da solidão me faz chorar a saudade.

O tempo me recorda a finitude
Que somente ele há de vencer.

E - como lágrimas em um oceano -
Minha tristeza é apenas mais uma 
Que o tempo há de esquecer.

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