segunda-feira, 22 de março de 2010

O reflexo

O reflexo

Perante a eternidade
Lavo minhas mãos

Do sangue da mocidade
Não sei se quero desfrutar
“liberdade”
Se esse for o preço por tal

Bombardeio a cidades?
Culto a imagem?
Atrocidades?
O que seria da felicidade?
Se em guerras, buscam-se a paz

Mais um entre as graxas
Gera o sentimento de ser apenas
Sua força eletromotriz
E como máquinas
Todos em uma eterna busca

Insanidade
Santidade
Como as pessoas o dizem
Chega a ser uma blasfêmia
Que subjuga o ato de ser feliz
Palavra efêmera
Felicidade.

Um comentário:

  1. Só pra não ficar vazio essa caixa de comentário.
    Mas o que eu acho desse poema e do acima: são fantásticos!!

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